Ao analisar os aspectos urbanos e socioeconômicos de São Paulo, é preciso compreender, primeiramente, quais foram os fatores históricos, sociais e econômicos que transformaram a capital paulista na cidade mais populosa do Brasil e a 8ª mais populosa do planeta. Isso é feito por uma busca ampla de dados da cidade.
De acordo com a classificação do IBGE, a capital paulista é considerada uma grande metrópole nacional, com mais de 12 milhões de habitantes vivendo em SP e mais de 7 milhões de moradores nos outros 38 municípios da sua Região Metropolitana.
São Paulo possui o 10º maior PIB do mundo, representando, isoladamente, 11% de todo o PIB brasileiro e possui um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) muito alto (0,805), o décimo quarto maior do estado e o 28º do Brasil.
Tais dados da cidade, demonstram que São Paulo é uma capital brasileira de grande destaque nacional e mundial, tendo se desenvolvido, principalmente, a partir do século XX.
São Paulo é a capital mais rica e populosa do país desde 1960
Fortemente atrelados, o crescimento econômico da capital paulista ocorreu juntamente com o crescimento populacional.
O rápido progresso econômico de São Paulo ocorreu a partir do século XX, impulsionado, sobretudo, pela produção do café e a criação de estradas de ferro que conectaram São Paulo com outras cidades.
O crescimento populacional, por sua vez, ocorreu no final do século XIX e início do século XX, com o intenso êxodo rural da população brasileira e a chegada de imigrantes europeus.
Para se ter uma ideia, dados do Serviço de Imigração e Colonização demonstram que 65% dos imigrantes que chegaram até 1914, se instalaram na capital, transformando-a em uma cidade formada principalmente por estrangeiros, como italianos, portugueses, espanhóis e japoneses.
Com isso, a cidade de São Paulo se tornou a capital brasileira que mais cresceu em todo o século XX, e desde a década de 60, ocupa o posto de capital mais rica e populosa do país, sendo responsável por gerar 10% de toda riqueza nacional.
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Aspectos urbanos: um raio-X das regiões e bairros de São Paulo
São Paulo possui atualmente área de 1.521,110 km². Descrita pela prefeitura de São Paulo como “formada por pequenos municípios”. Veja alguns dados demográficos:
- A cidade é dividida entre 96 distritos, que estão distribuídos por 32 subprefeituras*, criadas com o objetivo de criar um canal mais próximo e direto entre a administração municipal e a população local.
- Dividida em cinco regiões: Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro, São Paulo conta com bairros muito diversos e tradicionalmente conhecidos pelas suas características próprias.
- Santa Cecília e Bela Vista são os bairros com maior densidade populacional da cidade.
- Os bairros mais relevantes e mais procurados para morar estão na Zona Oeste de São Paulo, como Morumbi, Pinheiros, Vila Madalena e Perdizes.
*Cada território administrativo possui autonomia e poder de decisão, sendo cada uma delas responsável pelas ações de zeladoria urbana, como o recapeamento de ruas e avenidas, a limpeza de córregos, a manutenção da iluminação pública, entre outros serviços.
Entre os aspectos urbanos que podem ser levantados fazendo uma análise de dados da cidade, é possível compreender os desafios estruturais característicos de grandes metrópoles, como poluição, falta de mobilidade urbana e desigualdade social.
Conforme o SEADE, temos alguns dados da cidade importantes para uma análise a partir das regiões da metrópole:
- As regiões com população com mais qualidade de vida e acesso à estudo são as do Centro, Zona Oeste e parte da Zona Sul.
- A população mais envelhecida está no Centro Ampliado (Centro, Oeste e Sul 1), enquanto as regiões Leste 2 e Sul têm população mais jovem; já a região Norte tem aumento da população jovem em direção à adulta.
- O Centro Ampliado possui maior infraestrutura de lazer, serviços bancários e hipermercados. As Regiões Sul e Leste 2 têm a menor concentração de serviços bancários, hipermercados e equipamentos de lazer.
- Ao analisar os aspectos construtivos, tais como ocupações, tipos de imóveis e desenvolvimento na cidade de São Paulo, há predominância de casas nas regiões Sul e Leste e de apartamentos em bairros como Tatuapé, Mooca e Vila Mariana.
- A verticalização da cidade concentra-se, sobretudo, na região central, com 84,31% de moradias em apartamentos.
- A renda média domiciliar per capita mensal do Centro Ampliado é 63% maior do que a média da cidade. Nas regiões Leste 2 e Sul, é 31% e 25% menor onde, metade dos domicílios têm renda de no máximo R$ 2.020.
Data Science e ferramenta inteligente otimizam a análise de dados da cidade
Para analisar de maneira aprofundada, atualizada e confiável como funciona o dinamismo de São Paulo, é importante contar com uma ferramenta inteligente baseada em Data Science, como a DataLand.
Com o auxílio da Inteligência Artificial aplicada ao Data Science, este tipo de solução permite que incorporadoras e empresas do setor imobiliário possam entender a cidade por meio dos dados estruturados e análises personalizadas.
A ferramenta conta com mais de 200 camadas de dados, trazendo filtros exclusivos para melhor entendimento dos 96 distritos, tais como:
- Mobilidade urbana, para entender o fluxo de entrada e saída do distrito;
- Patrimônio cultural, para identificar as restrições de construção;
- Infraestrutura urbana e eixos de desenvolvimento, para projetar os crescimentos;
- Equipamentos, serviços e comércios, para mapear as demandas e necessidades do distrito.
Com isso, é possível obter insights de forma rápida, fácil e intuitiva para a utilização em empreendimentos e imóveis.
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