O zoneamento SP está entre as diferentes regulamentações e legislações utilizadas para determinar o potencial construtivo de uma região.
É um conjunto de regras de parcelamento, uso e ocupação do solo, que seguem as diretrizes do Plano Diretor. Com essas informações, é possível avaliar a viabilidade de um empreendimento e definir o melhor uso de um terreno.
Embora esses dados sejam públicos e disponíveis, nem sempre é fácil de analisar e reunir todas as informações — uma tarefa que pode demandar tempo, esforço e colaboradores que poderiam ser alocados de maneira mais produtiva.
Porém, existem ferramentas que usam a tecnologia para tornar essa tarefa simples e rápida, diminuindo a possibilidade de erro e agilizando decisões na construção civil e no mercado imobiliário.
Neste post falaremos sobre o zoneamento SP e como é possível identificar as regras e os impactos no potencial construtivo com mais facilidade. Continue a leitura!
As regras de zoneamento SP
O Plano Diretor é a lei municipal com as orientações para o desenvolvimento urbano que considera os interesses coletivos, além da preservação histórica, da natureza da cidade.
Nesse sentido, temos também as determinações de zoneamento SP ou Lei do Zoneamento, que por sua vez, consiste em um complemento do Plano Diretor e divide a cidade em diferentes zonas.
Cada uma delas possui características, regras e restrições diferentes que determinam as atividades e as edificações que podem ser implantadas em cada lote. Consultar essa legislação faz parte da análise necessária para determinar a vocação de um terreno.
As regras do zoneamento SP consideram os seguintes aspectos:
- Qualificação do adensamento demográfico;
- Intensificação das atividades econômicas;
- Diversificação de uso do solo;
- Qualificação da paisagem.
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A partir desses pontos são determinadas as regras de cada região. Antes de comprar um terreno, é preciso analisar não apenas o próprio lote, mas seu entorno.
Identificar as atividades econômicas próximas, as edificações existentes e outros aspectos sócio-culturais da região são essenciais para as melhores decisões.
Além desses aspectos, a legislação de zoneamento SP também traz uma divisão em 3 grupos que visam possibilidades de mudança, crescimento ou conservação dos bairros.
Vamos compreender melhor essa divisão a seguir.
Zonas de transformação, qualificação e preservação
O primeiro grupo, o de zonas de transformação, determina o estímulo de moradias que se adéquam ao transporte público com o aumento da atividade econômica e dos serviços oferecidos na região.
Já a segunda categoria, de zonas de qualificação, propõe a manutenção do uso de edificações não residenciais existentes de modo a promover o fomento e a diversificação de atividades produtivas.
Por fim, o grupo de zonas de preservação incentiva as construções sustentáveis. Isso se dá especialmente em regiões com unidades de proteção como matas naturais ou mananciais, visando não prejudicar a área nativa da região.
Por esse motivo há restrições na taxa de ocupação e no aproveitamento do terreno que devem ser considerados na análise de potencial construtivo.
A importância de conhecer a legislação urbana a fundo
Como vimos, são muitas as regras que irão pautar a construção de uma nova edificação. Atentar-se aos detalhes é importante, pois facilita a obtenção das autorizações e alvarás necessários para construção.
É importante notar que o zoneamento SP precisa ser analisado em conjunto com outros dados. Algumas regiões possuem particularidades específicas de ocupação do solo que podem ser determinadas pelas Ocupações Urbanas ou Projetos de Intervenções Urbanas (PIU).
Mas, afinal, com tantas informações, como é possível fazer essas análises eficientemente? É o que explicamos a seguir.
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Solução para análise do zoneamento SP com Data Science
Para obter todas as informações sobre zoneamento SP é preciso consultar diversos sites e buscar dados em diferentes órgãos do governo. Uma tarefa trabalhosa, demorada e complexa, certo?
No entanto, por meio do Data Science e da tecnologia de algoritmos, aplicados diretamente para desenvolvimento da construção civil, mercado imobiliário e para inteligência das cidades, todos esses dados são reunidos e apresentados de forma simples e clara, tornando o processo de análise ágil e intuitivo.
A DataLand é um exemplo deste tipo de solução. Suas plataformas utilizam essas tecnologias para entregar relatórios completos ao processar os quase 3,5 milhões de lotes da cidade de São Paulo.
A solução Dataland Region, por exemplo, transforma o Plano Diretor, as operações urbanas e os fatores de incentivo em algoritmos, proporcionando o entendimento do entorno em uma visão 360° para avaliar as possibilidades de restrições, mobilidade e ocupação.
Assim é possível acessar, em uma única ferramenta, informações como:
- Coeficiente de aproveitamento;
- Taxa de ocupação;
- Restrições de gabarito;
- Normativas da COMAER;
- Ocupações atuais e futuras.
Com isso, construtoras e incorporadoras podem aumentar a sua eficiência ao consultar o potencial das áreas em negociação com informações confiáveis e reunidas em um único lugar. Tudo de forma ágil e em pouco cliques!
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