Governança de dados no mercado imobiliário: como aplicar na estratégia de negócios

A governança de dados serve para estabelecer os princípios éticos para o gerenciamento de dados de qualquer empresa atualmente no mercado. Através da governança de dados e do compliance, ou seja, a conformidade com as políticas estabelecidas, é possível usar os dados com eficiência, segurança e qualidade. 

Com a tecnologia dominando o mercado, é imprescindível utilizar as melhores ferramentas para aumentar a competitividade e obter melhores resultados no ramo imobiliário. Contudo, para que o uso dos dados, internos ou externos, sejam feitos de forma inteligente, é necessário estar ciente e aplicar os padrões da governança de dados.

Neste post vamos reforçar os pilares da governança de dados e entender como é possível estabelecer um modelo para aplicar na estratégia de negócios no mercado imobiliário. Se você quer entender melhor sobre isso, não pare aqui e continue a leitura!

 

Pilares da governança de dados

A governança de dados é estabelecida com base em quatro pilares: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. Cada um desses princípios determina pontos chaves para a construção da estratégia adequada no tratamento de dados.

A começar pela transparência que pauta uma divulgação aberta e fácil do que está sendo feito com os dados adquiridos, aliando com a prestação de contas, ou seja, apresentar o modelo de atuação pela responsabilidade e confiança.

Nesse sentido, também faz necessário um direcionamento interno para que todos na empresa sigam as normas e propósitos com responsabilidade corporativa, o que nos leva ao pilar da equidade que preza pelo tratamento equivalente entre as pessoas, sem qualquer distinção.  

Os pilares são apenas um direcionamento para pautar o uso de Inteligência Artificial e estabelecer parâmetros para os algoritmos, capazes de melhorar o oferecimento de produtos e serviços das empresas. Legalmente, as regras são determinadas pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), implementada no Brasil em 2018. 

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LGPD X Inteligência Artificial 

Desde o surgimento da Inteligência Artificial se discute os princípios éticos do seu uso, o que gera diversos debates entre todos os envolvidos. 

O tema está constantemente presente em representações cinematográficas como os clássicos “Eu, Robô”, que se baseia nas leis da robótica criada por Isaac Asimov ou “AI” que aborda a relação dos humanos com as máquinas. 

Na Europa, as legislações envolvendo a governança de dados começaram a surgir na década de 1970. No Brasil, o assunto já foi introduzido em leis como o Código de Defesa do Consumidor que tem uma seção específica sobre a coleta de dados, mas a principal legislação entrou em vigor em 2020.

A LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados, foi anunciada em 2018 e é claramente influenciada pelos princípios da legislação europeia, sendo válida para todas as empresas que coletam ou lidam com dados dos cidadãos em território nacional. Seu foco é garantir a privacidade e segurança individual para que os dados não sejam usados de forma imprópria.

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Como estruturar um modelo de governança de dados?

Para garantir que a LGPD seja posta em prática no dia a dia do seu negócio é necessário estruturar um programa de governança de dados eficiente. Isso significa definir as melhores práticas para tratar os dados de acordo com o volume e modo de operação do seu negócio. 

Confira a seguir alguns pontos de atenção para criar o seu modelo:

  • Garantir que todos os padrões estejam alinhados com os pilares da governança de dados: transparência, prestação de contas, equidade e responsabilidade corporativa;
  • Definir políticas que sejam aplicáveis a todos os dados controlados pela empresa, sejam internos ou externos;
  • Realizar monitoramento contínuo e avaliação das práticas para melhorias, assim como ter planos de remediação;
  • Criar processos e envolver as pessoas na adoção da governança de dados, só as ferramentas não serão capazes de colocar tudo em prática;
  • Ao contratar alguma plataforma ou sistema que utilize dados, verificar se o parceiro segue os princípios da governança de dados e está alinhada com os propósitos da empresa;


Privacy by design: o que é? 

A governança de dados pode ser aplicada de forma proativa na empresa. O conceito de Privacy by Design (privacidade desde a concepção) diz respeito a empresas que baseiam todos os seus projetos na proteção e privacidade dos dados pessoais em todas as etapas. 

Com isso, as políticas de governança de dados são aplicadas desde o princípio em todo o ciclo do sistema, criando uma proteção antecipada e não reativa. 

A DataLand, empresa focada em fornecer dados de qualidade para o mercado imobiliário, é um exemplo de Privacy by Design. Com o objetivo de possibilitar insights valiosos, a DataLand coleta e estrutura os dados sobre os 3,5 milhões de lotes da cidade de São Paulo criando uma plataforma de consulta fácil, rápida e segura.

Com apenas alguns cliques é possível consultar informações como as regras do Plano Diretor, as ocupações atuais e futuras, perfil socioeconômico do público e diversos outros aspectos que irão facilitar as decisões e agregar valor à estratégia de negócios imobiliários. 

Para saber como a DataLand pode ajudar sua empresa, entre em contato com nossos especialistas!

 

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