Plano Diretor de São Paulo: conheça as diretrizes urbanísticas da cidade

O Plano Diretor de São Paulo estabelece diretrizes e normas para o desenvolvimento urbano ao orientar o crescimento e a transformação da cidade. Ele visa a melhor utilização do solo, a preservação ambiental, a promoção da justiça social e a garantia do direito à moradia.

Trata-se de um documento imprescindível na hora de avaliar uma área potencial para incorporação. Contudo, o Plano Diretor precisa ser combinado com outros dados como o perfil socioeconômico da região, o valor médio dos imóveis e o estoque disponível, por exemplo.

Só assim será possível fazer uma análise multidimensional que permitirá uma visão mais abrangente e precisa do potencial de uma área, auxiliando na tomada de decisões estratégicas e na maximização dos resultados.

A seguir, conheça mais detalhes sobre o Plano Diretor de São Paulo e como usar as informações para o planejamento imobiliário. Além disso, descubra quais foram as mudanças anunciadas em junho de 2023. Continue a leitura para ficar por dentro!

As principais diretrizes do Plano Diretor de SP

O Plano Diretor de São Paulo estabelece uma série de diretrizes e regras que norteiam o desenvolvimento urbano da cidade. Essas diretrizes têm o objetivo de promover um crescimento ordenado, sustentável e inclusivo. 

Entre as principais diretrizes do Plano Diretor de São Paulo, podemos citar:

  • Uso e ocupação do solo;
  • Zoneamento;
  • Índices urbanísticos;
  • Definição de áreas de interesse especial;
  • Áreas com incentivo a construção;
  • Adensamento populacional;
  • Limitação de altura de edifícios;
  • Proteção de mananciais;
  • Área com priorização do transporte público.

No entanto, o plano diretor da cidade passou por uma revisão significativa, que culminou em mudanças importantes em junho deste ano. Nesse contexto, as incorporadoras e agentes do mercado imobiliário devem estar atentos às novas regras e ajustar suas estratégias de acordo.

Leia também: Dados da cidade de são paulo: unifique e agilize análises para ganhar inteligência imobiliária

O que mudou na revisão do Plano Diretor de São Paulo

O novo Plano Diretor de São Paulo trouxe mudanças especialmente a respeito da concentração de pessoas em um menor espaço de terra, propondo novas regras para a altura de prédios nas intermediações do metrô e nas vagas de garagem, por exemplo.

Com isso, a construção de imóveis mais altos nas proximidades de estações de trem e metrô era permitida num raio de até 600m, com a nova atualização o raio aumenta para 700m. No caso da proximidade com pontos de ônibus, o raio aumenta de 300m para 400m.

Já nos miolos dos bairros, normalmente áreas residenciais, houve a ampliação do coeficiente para três vezes o tamanho do terreno, enquanto a versão anterior permitia uma área útil duas vezes maior que a área do terreno.

Se antes a vaga de garagem era permitida para qualquer empreendimento, agora para ter direito a uma vaga, os apartamentos nos eixos de transporte devem ter, no mínimo, 60m².

Como usar informações do plano diretor para planejar empreendimentos imobiliários

Como vimos, ao utilizar as informações do Plano Diretor de São Paulo para planejar empreendimentos imobiliários, é fundamental combinar esses dados com informações complementares que forneçam uma visão abrangente da viabilidade do projeto. 

Aspectos como o valor de venda dos imóveis na região, o estoque disponível, os dados socioeconômicos e a mobilidade urbana são elementos-chave. Uma solução que oferece todos esses dados e permite uma análise precisa da viabilidade é o DataLand Urban.

Por meio dessa solução, é possível acessar dados urbanos, dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e do Comando da Aeronáutica (Comaer), por exemplo. Além disso, o Secovi-SP validou todos os nossos algoritmos para estar de acordo com o plano diretor-SP. A ferramenta também disponibiliza informações do estoque disponível e da ocupação futura, com os valores comercializados de todas as unidades na região, além de dados socioeconômicos e de mobilidade urbana.

Com o DataLand Urban e o Mapa Secovi (nossa parceria com o Secovi-SP), é possível realizar, em questão de minutos, o estudo vocacional e a análise de viabilidade de aquisição de um lote ou de múltiplos lotes. Trata-se de uma aliada indispensável para os profissionais da incorporação, proporcionando uma tomada de decisão embasada em dados confiáveis e atualizados. Saiba mais sobre a solução!

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