Indicadores de renda para incorporação: como avaliar o potencial de uma área

Os indicadores de renda de uma determinada região são fatores essenciais para ajudar a avaliar o potencial construtivo de uma área.
Uma pesquisa aprofundada baseada em análise de dados atualizados e bem focados nos perfis buscados é um passo importante para construtoras e incorporadoras que desejam obter sucesso nos novos empreendimentos.

A renda média da população de um município, por exemplo, traz insights importantes sobre os tipos de empreendimentos que cada área da cidade comporta e para que público podem ser destinados.

No entanto, pensar na média da cidade é muito amplo para quem busca precisão na tomada de decisão para a incorporação: é preciso filtrar melhor essa informação, analisando de forma mais específica para chegar a indicadores de zonas, distritos ou bairros, por exemplo.

Em uma cidade gigante como São Paulo, os indicadores de renda sofrem grandes variações ao longo do tempo, entre regiões e até mesmo entre quadras vizinhas, como é o caso de um distrito como o Morumbi. Por isso, acompanhar dados desatualizados pode ser prejudicial para os negócios.

Assim, aliar informações de renda a outros aspectos ajuda a afunilar e criar estratégias cada vez mais eficientes para o uso de um terreno.
Mas, afinal, como os indicadores de renda podem ser úteis para a incorporação? Como definir o perfil do consumidor ideal e, com isso, conciliar esta informação com o potencial de consumo de uma área?

É sobre isso que iremos falar neste post. Acompanhe!

Como os indicadores de renda contribuem para a análise de incorporação imobiliária?

Em todo o processo construtivo, existem uma série de dados e informações necessárias para a incorporação imobiliária analisar.

Alguns destes dados, como indicadores de renda, patrimonial e de perfil de público, é que irão fornecer insights para entender o potencial construtivo de uma área e o tipo de empreendimento a ser construído, para que tudo esteja alinhado ao potencial de compra e interesse dos consumidores.

É apenas com esse tipo de análise estratégica que as empresas do mercado imobiliário conseguem melhorar a tomada de decisão e garantir o sucesso do novo empreendimento, sem que os recursos sejam desperdiçados. 

Mas ter precisão nessas análises é bastante desafiador quando pensamos na dimensão da cidade de São Paulo. Com seus mais de 12 milhões de habitantes, a cidade se torna oceano de dados para quem busca analisar sua imensa diversidade.

Vamos tomar como exemplo uma pesquisa realizada pela Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), em 2020, que traz boas informações sobre o perfil de ocupação nas regiões da cidade.

Segundo os dados do Seade, a taxa de desocupação dos residentes nas regiões periféricas é superior à do Centro Ampliado. 

Além disso, 69% dos ocupados têm vínculo formalizado.  Entre os 31,1% sem formalização, a maior parte atua como autônomos sem CNPJ ou MEI.

Há ainda mais trabalho formalizado entre os residentes nas áreas centrais e mais informalidade nas regiões Sul e Leste 2.

 

Sobre indicadores de renda, a pesquisa mostra que dois terços dos domicílios têm uma única fonte de renda: trabalho ou aposentadoria e pensão. 

Além disso, aponta que 33% da população possui mais de uma fonte de rendimento, enquanto 53% tem renda proveniente apenas do trabalho. Também é possível saber a renda média domiciliar da cidade: R$ 3.443.

Todas essas são informações úteis e ajudam a pautar decisões estratégicas a respeito da compra e uso de terrenos em cada uma das regiões.

Entretanto, o diferencial competitivo para a incorporação imobiliária está em tornar esses dados ainda mais precisos e atualizados para construir um perfil do consumidor e seu potencial de consumo o mais granular e próximo da realidade possível. 

Neste caso, o Data Science e a Inteligência Artificial são grandes aliados. Vamos entender melhor a seguir.

Veja mais em: Panorama SP: aspectos urbanos para investimentos e incorporação imobiliária

 

IA e Big Data para otimizar as análises e criar indicadores mais precisos

Ao lidar com um grande volume de dados é preciso dispor de habilidade para obter informações úteis. 

Justamente neste ponto, a tecnologia do Big Data e a inteligência dos algoritmos, podem oferecer agilidade e precisão, garantindo que uma tarefa que poderia durar horas seja realizada em poucos minutos e com a precisão necessária que o mercado imobiliário demanda.

Um exemplo disso é a plataforma DataLand, que processa os 3,5 milhões de lotes da cidade de São Paulo fornecendo insumos para análises completas para as melhores decisões. 

Em relação à renda, a DataLand criou indicadores exclusivos, ao combinar dados de diferentes fontes públicas, apresentando uma perspectiva atualizada e granular para a incorporação imobiliária.

É possível, por exemplo, acompanhar as mudanças nos indicadores de renda entre 2019 e 2021 na capital paulista, identificando a renda média por diferentes filtros como faixa etária, gênero ou distrito.

No que diz respeito ao perfil do consumidor, a DataLand possui ainda uma parceria com a B3, que permite incrementar os indicadores e ter mais definições sobre os hábitos de consumo, patrimônio veicular e os investimentos de diferentes pontos da cidade de São Paulo.

Todas as informações são apresentadas de forma clara e simples, reunidas em uma única plataforma, acessível de forma rápida e intuitiva. Tudo pensado para que a incorporação imobiliária e a construção civil possam aprimorar a tomada de decisões.

Entenda melhor o uso da tecnologia aplicada a análise de terrenos: descubra o segredo para potencialização das ocupações urbanas em 2 cases

E para saber como a DataLand pode ajudar sua empresa, entre em contato com nossos especialistas!

 

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