O cenário econômico, os desafios inerentes e a própria volatilidade do mercado imobiliário exigem cautela na hora de tomar decisões e definir os próximos passos do seu negócio. Nesse sentido, fazer um bom planejamento imobiliário ajuda a ter uma perspectiva mais assertiva.
Para tanto, existem ainda uma uma série de fatores mais práticos e controláveis que impactam no processo de planejamento imobiliário e devem ser priorizados para determinar a prospecção de novos empreendimentos.
Neste post, separamos 5 fatores que influenciam no planejamento imobiliário e para você buscar novas formas de organizar sua estratégia de negócios e como usar a análise SWOT nesse processo. Confira!
1. Análise de entorno, viabilidade, restrições e potencial construtivo
Compreender todos os aspectos do entorno é fundamental. Isso significa identificar como é o transporte público na região, quais os empreendimentos presentes na área, como são os serviços oferecidos, como funciona o comércio, as áreas verdes, entre tantos outros pontos.
Saber se há escolas, hospitais ou áreas de turismo são informações que impactam na decisão do seu negócio. Além disso, conhecer quais os empreendimentos futuros e analisar a concorrência ajuda a incrementar o planejamento imobiliário.
Identificar a viabilidade e vocação imobiliária, as restrições e o potencial construtivo de um terreno não é tarefa fácil, visto que é preciso reunir uma série de informações e dados que nem sempre estão estruturados e de fácil acesso.
Especialmente no caso das restrições, as legislações são variadas e é preciso assegurar questões como altura de gabarito, áreas contaminadas, licenciamentos, áreas próximas a aeroportos, etc.
Contudo, no mercado já existem soluções completas e inteligentes que ajudam a obter todo esse conhecimento através do uso de Data Science e Inteligência Artificial, que estão mudando a forma como o mercado imobiliário faz análises e toma decisões.
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2. Perfil socioeconômico do público
Conhecer os aspectos urbanos da região envolve um estudo aprofundado de quem é o público a que se destina. A decisão do empreendimento precisa estar de acordo com o desejado pelo consumidor, afinal, o objetivo é a venda. Em São Paulo, por exemplo, devido à dimensão da cidade é possível ter características muito distintas em cada região.
Com isso, vê-se a importância de uma análise o mais granular possível, considerando não apenas os aspectos socioeconômicos da cidade na totalidade, mas identificando quem são as pessoas localizadas na quadra do empreendimento.
Nesse sentido, informações como gênero, faixa etária, profissão, renda (perfil demográfico e social) e outros dados sobre o público podem direcionar as decisões com mais precisão. A tecnologia, uma vez mais, pode ser uma grande aliada nesse processo ao unir diversos dados e proporcionar agilidade nas análises.
3. Hábitos de consumo e preferências
Para além de dados numéricos que identificam as principais características do público presente no entorno, faz-se necessário uma pesquisa mais qualitativa que mostra hábitos de consumo e preferências dos consumidores.
Isso envolve desde hobbies e as atividades de lazer que gostam de realizar até preferências quanto ao espaço de moradia, trabalho ou perspectivas futuras. Informações como essa podem ser determinantes para escolher as características de um prédio residencial, por exemplo.
4. Mudanças e tendências do mercado
A pandemia do coronavírus é um grande exemplo de como fatores externos podem influenciar a relação das pessoas com os ambientes e a própria moradia. A busca por imóveis com espaços para home office está em alta, bem como a necessidade de áreas mais amplas e confortáveis.
Isso é um reflexo de uma necessidade imposta pelo cenário de isolamento social, mas o fato é que o mercado está em constante mudança. A cada ano as tendências se alteram por diversos motivos e é preciso ficar atento.
Sejam potencialidades de novas gerações ou perspectivas econômicas do país, o fato é que acompanhar essas mudanças é indispensável para os negócios que querem se destacar e sair na frente da concorrência.
5. Panorama macro e micro da região
Não dá para definir o planejamento imobiliário sem dados que apresentem um panorama macro e micro da região. É verdade que uma leitura mais precisa da área exige dados granulares, contudo, é importante não ignorar o que as informações macro estão oferecendo no que diz respeito a insights para a decisão.
Com isso, observa-se que são muitas as informações que podem ser analisadas e é importante não perder de vista como devem se complementar para que as análises do planejamento imobiliário sejam realistas.
Além disso, pautar as regras do Plano Diretor e outras legislações logo no planejamento ajuda a minimizar os erros e reduzir riscos.
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Análise SWOT para planejamento imobiliário
Planejar é antecipar as possibilidades do mercado imobiliário e quanto mais aprofundado, maiores as chances de sucesso. Para ajudar nesse processo, uma boa estratégia é realizar a análise SWOT, uma técnica conhecida no mercado que ajuda na tomada de decisões através de fatores internos e externos.
A sigla SWOT representa Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças em tradução ao português e é através desses pontos que é possível usar a matriz para visualizar as potencialidades do negócio e aprimorar o que for necessário.
Por exemplo, o seu negócio pode identificar como uma fraqueza a falta de dados e informações estruturadas, algo que pode ser sanado com ferramentas como a DataLand.
É interessante que a análise SWOT envolva diferentes pessoas da empresa para trazer diferentes visões e garantir que o negócio seja bem contemplado. Saber quais são as forças e as fraquezas, assim como as ameaças e oportunidades podem facilitar na hora de decidir detalhes do planejamento imobiliário.
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