Desenvolvimento e urbanismo sustentável: o impacto no futuro das cidades

Para pensarmos o desenvolvimento do urbanismo sustentável no Brasil, a DataLand reuniu no fórum Urban Future influenciadores, comentaristas, articulistas e incorporadores para uma discussão sobre os aspectos da cidade e a tradução destes no plano diretor. 

O urbanismo sustentável precisa contar com alternativas reais e efetivas que unam a transformação digital ao desenvolvimento sustentável para as novas gerações. Nesse sentido, é importante parar e avaliar o que está sendo feito para compreender as  escolhas feitas nesse momento.

As cidades devem refletir as necessidades dos moradores, mas a vida na cidade é complexa e o mercado imobiliário tem um papel essencial nessa transformação. 

Afinal, conseguimos transformar as cidades em lugares amplos com disponibilidade de moradia, serviços, infraestrutura, desenvolvimento econômico e oportunidades ao mesmo tempo em que se tornam espaços de qualidade, bem-estar, inclusivos e sustentáveis? Como promover essa mudança? 

Neste post trouxemos os principais insights do fórum sobre o assunto. Continue a leitura e confira!

 

O papel das políticas públicas no desenvolvimento das cidades

Um dos fatores essenciais para promover as mudanças necessárias para o futuro das cidades está no princípio ESG, sigla em inglês para governança corporativa, social e ambiental. 

A perspectiva para o futuro das cidades envolve um comprometimento com o meio ambiente, com a sociedade e políticas de governança.

“O que podemos aprender com as práticas ao redor do mundo para aplicar nas cidades brasileiras? O principal aprendizado é o escopo de políticas públicas adotado, existe um incentivo à construção sustentável, eficiência energética e práticas de energias renováveis”, explica Roberto de Souza, presidente do CTE.

Para além do ambiente corporativo, o princípio ESG também precisa ser pensando no desenvolvimento de políticas públicas para o urbanismo sustentável que, em suma, se relaciona com os seguintes aspectos:

  • Mobilidade e acessibilidade
  • Ecossistema e biodiversidade
  • Conservação hídrica e eficiência energética
  • Saúde e bem-estar
  • Materiais e resíduos
  • Governança
  • Desenvolvimento local

 

Ao observar as práticas de cidades sustentáveis ao redor do mundo, como Tóquio, Nova York, Toronto e Seul, é possível identificar ações e incentivos voltadas para o urbanismo sustentável. 

Entre elas destacam-se as edificações sustentáveis, subsídios para energias alternativas, assim como o foco na incorporação da tecnologia digital nos bairros e por ações para reduzir carbono.

“Sem políticas públicas e a inserção dos municípios e da gestão pública nos processos será muito difícil construir um futuro sustentável. Isso precisa ser introduzido na hora de repensar o plano diretor,” destaca o presidente CTE.

Veja também: Indicadores demográficos DataLand: descubra a densidade e aspectos de idade e gênero das quadras de SP

 

Urbanismo sustentável e o desejo do consumidor

No Brasil existe um grande empecilho na hora de investir em novos empreendimentos que é a burocracia e o entendimento de toda a parte legislativa. Além disso, é importante compreender o perfil do consumidor, para atender as necessidades que a população possui.

Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, o país precisará de 15 milhões de moradias até 2025 e o mercado imobiliário precisa suprir esta demanda atendendo os desejos do consumidor.

A Abrainc e a Brain – Pesquisa e Inteligência realizam um estudo a respeito dos desejos do consumidor na capital paulista em confronto com a demanda do mercado imobiliário. Entre as conclusões obtidas, podemos citar:

  • 46% gostaria de um imóvel maior que o imóvel atual
  • 56% gostaria da disponibilidade de 2 banheiros 
  • 53% gostaria de ter uma suíte
  • 41% gostaria de 2 vagas de garagem
  • 59% considera importante a proximidade com o metrô

 

Através desses dados é possível mapear os desejos do consumidor de acordo com perfil socioeconômico, o que mostra, a importância da análise de dados assertiva. A mobilidade urbana também torna-se uma questão relevante na hora de definir os melhores empreendimentos em cada área da cidade.

Unir o que o consumidor deseja com as pautas do plano diretor e envolvendo ações para um urbanismo sustentável é muito mais eficiente quando se faz uso das tecnologias que envolvem a Data Science, como veremos a seguir.

 

O uso de dados no futuro das cidades

A captação e a análise dos dados gerados pela cidade é um importante aspecto para facilitar e ajudar na melhor tomada de decisões no mercado imobiliário. 

Isso porque, ao obter dados estruturados, o mercado de incorporação e construção tem a oportunidade de compreender melhor o lote e seu entorno para definir o empreendimento adequado.

A melhor forma de estruturar os dados é através da Data Science e a inteligência artificial com o uso de algoritmos, a exemplo do que é feito pela DataLand, que processa os quase 3,5 milhões de lotes da cidade de São Paulo.

Com a solução, é possível consultar com agilidade e facilidade informações como restrição geométrica e de tombamento para chegar ao coeficiente de aproveitamento ou mesmo dados socioeconômicos da população da área. 

Todos os dados são apresentados de forma simples e clara e podem contribuir na hora de definir um urbanismo sustentável e repensar o futuro das cidades.

E para saber como a DataLand pode ajudar sua empresa, entre em contato com nossos especialistas!

 

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