DataLand: Transformação do uso das terras com Data Science

Hoje, a construção civil e o agronegócio compõem juntos cerca de 21,2% do PIB brasileiro (6,2% construção e 21% agronegócio). A construção civil teve recentemente um crescimento de 75% no número de unidades habitacionais lançadas e 68% no número de unidades residenciais vendidas (de Dezembro de 2016 a Maio de 2020). No agronegócio, o Brasil é o 3° maior exportador do mundo, sendo responsável por mais de 50% das exportações totais do país.

No futuro próximo, ambos setores esperam uma aumento exponencial na demanda por moradia e fornecimento de alimentos a nível mundial. Espera-se que 40% do crescimento de energia e alimentos venham do Brasil até 2050. E para atender a demanda por moradia no país nos próximos dez anos, estima-se que será necessário lançar 1,2 milhões de imóveis por ano. Ou seja, a gente precisa acelerar o desenvolvimento imobiliário pra já!

O setor imobiliário enfrenta diversos desafios de aceleração e crescimento, principalmente por fatores como: longos ciclos de lançamento de imóveis, tributação desfavorável à técnicas mais modernas de construção como construção modular ou que inviabilize a industrialização seriada de moradias por meio da pré-fabricação. Além da falta de oferta de produtos financeiros de financiamento ou investimento para os clientes finais. Ainda por cima, o setor da construção é o segundo pior em digitalização no mundo inteiro, segundo estudos da McKinsey recentes mostram.

Em contrapartida, tem crescido no país o movimento pela digitalização do setor por meio do surgimento de Construtechs e Proptechs, startups de base tecnológica focadas em desenvolver soluções para o setor imobiliário e de construção. Hoje o Brasil já conta com 709 Construtechs (35%)e Proptechs (75%), segundo mapeamento feito pela Terracotta Ventures. As Proptechs concentram suas soluções na comercialização de unidades habitacionais, enquanto as Construtechs focam no desenvolvimento de soluções para o canteiro de obras. Ou seja, já temos muitos aplicativos e produtos para vendas e gerenciamento de obras. Mas e o que vem antes disso? Antes do produto final ficar pronto?

Apenas 8% dessas startups atuam na incorporação imobiliária, que é a primeira etapa do processo construtivo. É uma etapa crítica para o sucesso de todo empreendimento, pois é nela em que se define o produto, o público-alvo, onde será construído, quando será lançado. Envolve atividades de prospecção de terrenos, análise do entorno, estudo vocacional, análise de viabilidade até que se possa começar de fato a pensar no projeto arquitetônico em si e começar o ciclo de planejamento para construção.

Sendo um protagonista no agronegócio, o Brasil é o 12º destino para as Agtechs (startups focadas em agronegócio) no mundo, com investimento aportado de USD 240 milhões em cerca de 1125 startups do tipo em 2019. É um setor ávido por tecnologia, que vem investido desde os anos 80 e colhendo muitos frutos. Mecanização, engenharia e novas técnicas de plantio, irrigação, monitoramento e colheita têm sido aplicadas para aumentar a eficiência do setor.

Sendo assim, o que podemos identificar em comum entre os dois setores? Ambos precisam de terras para acontecer (o agronegócio literalmente). Ambos precisam saber escolher com a maior eficiência e precisão possíveis onde construir ou cultivar. Precisam ser analisadas diversas variáveis em cada um dos setores. Para a incorporação é identificar onde está seu público, o que ele quer ou precisa e qual o melhor produto imobiliário para ele que seja viável de oferecer. Para o agronegócio, é identificar onde a operação pode ter uma melhor performance em relação à localização, características edafoclimáticas, proximidade de agro-indústrias. São análises complexas e que necessitam de ferramentas para serem feitas de maneira ágil e precisa, diminuindo o risco para os investidores e garantindo a sustentabilidade dos empreendimentos urbanos e rurais. Além disso, estamos num mundo cada vez antenado para a melhor utilização dos recursos naturais e financeiros, onde o impacto da ação do homem deve ser analisado com cuidado.

É nesse contexto que surge a DataLand, que vem com propósito para transformar os 2 setores utilizando o que existe de mais moderno em termos de tecnologia, data science e conhecimento de mercado.

Fundada por profissionais da área de engenharia, agronegócio, tecnologia e data science, formamos um time de excelência para encarar o desafio de mudar o horizonte de como as terras são utilizadas no Brasil.

Formalmente, nosso propósito é:

Transformar a utilização das terras através de Data Science”

Daí o nosso lema: “Land powered by Data Science” (terras movidas pelo Data Science).

Viemos para incorporar aos mercados imobiliário e de agronegócio a ciência de dados (Data Science) como ferramenta principal na ajuda da tomada de decisões e mitigação de risco para os investidores e stakeholders. Para isso, utilizamos os conceitos:

  • Urban Data Science: Suportar o crescimento inteligente e sustentável das cidades, promovendo o bem estar e qualidade de vida aos moradores e potencializar a performance de investidores e incorporadores no ocupação dos terrenos.
  • AG Data Science: Prover visibilidade e clareza nas relações de toda a cadeia produtiva do agronegócio, proporcionando previsibilidade e segurança para produtores, indústrias e agentes financeiros.

Empoderamos negócios imobiliários e rurais por meio de uma visão 360° do campo e das cidades, trazendo previsibilidade e antecipando o comportamento do mercado.

Somos uma empresa que oferece soluções data driven para o mercado. Coletamos dados públicos e proprietários de diversas fontes para alimentar nossas soluções de prospecção de terrenos, viabilidade imobiliária e uso de terras agrícolas.

Usamos técnicas de Data Science e Machine Learning para coletar, analisar e cruzar dados de pessoas físicas jurídicas, produtores rurais, terrenos urbanos/rurais e dados de matrículas (SQL: setor, quadra e lote), dando uma visão data driven para o investidor de onde ele pode investir baseado nas suas estratégias de negócio.

Conseguimos assim disponibilizar para o mercado 2 conceitos novos que chamamos de:

  • Índice de Prosperidade Urbano-imobiliária: Através de uma análise integrada e comparativa de performance urbana ao longo do tempo, avaliamos as respectivas dinâmicas e definimos índices e riscos de prosperidade para cada micro-região da cidade, auxiliando no processo de compra de terrenos e imóveis, mitigando riscos, e definindo tendências
  • Índice de Prosperidade Rural: levando em consideração diversas variáveis que influenciam a performance do imóvel rural, como: localização, características edafoclimáticas, uso do solo, eficiência operacional, proximidade das agroindústrias, e saúde financeira, conseguimos avaliar o risco, oportunidades e deficiências que um imóvel rural possui.

Além disso, a DataLand nasce de acordo com todos os princípios relacionados à privacidade de dados. Respeitando a individualidade e o consentimento de cada indivíduo, trabalhamos nossos dados com transparência e responsabilidade. Estar conforme a LGPD faz parte dos nossos valores!

A DataLand tem uma proposta de valor única, trazendo para os principais setores produtivos do Brasil processos 100% online, que geram insights de forma ágil e precisa, focados na resolução das “dores do negócio”, através do tratamento e combinações exclusivas de informações.

Precisamos de ser cada vez mais orientados a dados para oferecer soluções cada vez melhores de moradia e no uso das terras no campo. Dessa forma, sabemos que podemos causar muito impacto no setor.

Quer saber mais? Venha nos conhecer no nosso primeiro Webinar: “Como a LGPD impacta os dados na incorporação e desenvolvimento imobiliário nas cidades?” no dia 05/11, às 18hs. Siga o perfil da DataLand no LinkedIn para saber mais.

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