Os impactos da incorporação imobiliária na transformação urbana

A incorporação imobiliária tem impactos significativos na transformação urbana. Isso porque, com a escolha dos terrenos para a construção de novos empreendimentos, a cidade se altera, não só na arquitetura, mas na sua dinâmica social, ou seja, na relação da população com o ambiente.

Cada área da cidade possui suas particularidades: algumas permitem maior coeficiente de aproveitamento, outras possuem restrições de gabarito ou incentivo para a verticalização. 

Seja como for, é preciso seguir uma série de regras instituídas pela legislação e analisar com cautela o investimento em novos terrenos e como essas decisões afetam não só o negócio, mas também a cidade.

Mas afinal, como a incorporação imobiliária influencia essa transformação urbana? Quais aspectos determinam o crescimento e o desenvolvimento das cidades? Como é possível analisar o histórico de cada área para potencializar o uso do espaço? 

Vamos responder essas perguntas no conteúdo deste post. Acompanhe!

 

A incorporação imobiliária no desenvolvimento das cidades

Antes de definir novas construções, a incorporação imobiliária precisa fazer um estudo de viabilidade econômica e comercial. Entender qual tipo de empreendimento funciona melhor em cada localidade é essencial para o sucesso dos investimentos. 

Fatores como a presença e a proximidade do transporte público, empreendimentos comerciais ou residenciais no entorno do terreno, a característica da população que reside, trabalha ou frequenta a região e quem é o público alvo do empreendimento são alguns dos aspectos relevantes na decisão.

Com isso, para construir um edifício residencial, por exemplo, é preciso considerar os aspectos socioeconômicos dos potenciais consumidores. 

Esses e outros fatores são parte de análises essenciais para definir o potencial construtivo de uma determinada área, dados que podem impactar na escolha do empreendimento e consequentemente a transformação urbana.

Como vimos, é preciso ainda considerar as legislações do município como a Lei de Zoneamento e o Plano Diretor nessas decisões. Veremos a seguir como essas diretrizes pautam a transformação urbana. 

 

Zoneamento e Plano Diretor: regras da transformação urbana

A Lei do Zoneamento é um conjunto de regras sobre o parcelamento, uso e ocupação do solo, que segue as determinações do Plano Diretor. Este, por sua vez, corresponde a uma lei municipal que estipula o desenvolvimento e o crescimento da cidade. 

Ambas as legislações existem para que novos empreendimentos, públicos ou privados, sejam orientados de acordo com a necessidade do coletivo, visando espaços mais inclusivos, equilibrados, sustentáveis e que prezam pela qualidade de vida. 

Nesse sentido, existem ainda propostas específicas para a transformação urbana, um exemplo é a PL 688/13 para a cidade de São Paulo, que incentiva a construção nas proximidades dos transportes públicos. 

É uma forma de reduzir distâncias e deslocamentos ao equilibrar a distribuição da infraestrutura nesses eixos. Com isso, há benefícios para a construção como o aumento do coeficiente de aproveitamento, por exemplo.

A lei de zoneamento considera aspectos como a qualificação do adensamento demográfico, intensificação das atividades econômicas, a diversificação do uso do solo e a qualificação da paisagem. 

Assim são feitas regras para cada zona, o que precisa ser analisado para uma incorporação imobiliária eficiente.

Para consultar as legislações é preciso acessar diversos sites de órgãos públicos diferentes, um trabalho demorado e complexo. Ao pensar na eficiência, um fator que pode ser extremamente útil para a incorporação imobiliária é o uso da tecnologia para automatizar processos, agilizar as análises e promover uma visão ampla para melhores resultados. 

Leia também: Algoritmos, Dados Estruturados e Data Science: como a Dataland utiliza a tecnologia para gerar insights ao mercado imobiliário

 

Como a tecnologia pode ser útil?

Uma das formas da incorporação imobiliária ter empreendimentos bem sucedidos é apostar no conceito de cidades inteligentes – que consiste no uso estratégico da tecnologia para a transformação urbana. 

Para isso, é fundamental contar com dados estruturados e centralizados para as melhores decisões. É essa a proposta de empresas como a DataLand, que por meio do Urban Data Science combina os dados das cidades trazendo aos clientes insights exclusivos. 

Com os algoritmos inteligentes da plataforma DataLand, é possível potencializar a performance de investidores e incorporadores na utilização e qualificação de espaços urbanos. 

Assim, para verticalização da cidade, por exemplo, é possível obter um cálculo da altura de cada edifício, o percentual de determinada quadra e em poucos instantes há um entendimento das áreas a serem ocupadas que se unem a informações como o Plano Diretor.

Imagine, ainda, poder confrontar as áreas com o número de habitantes por moradia e entender se novos empreendimentos condizem com o desenvolvimento da área. Ou comparar informações tais como déficit habitacional, a renda e aspectos socioeconômicos dos moradores de uma região. 

Com a precisão dos algoritmos e as parcerias da DataLand é possível obter dados mais específicos da renda e hábitos de consumo de cada quadra e não apenas de um distrito tornando as decisões mais certeiras.

Ao apostar na tecnologia e não depender apenas do feeling, comum no mercado imobiliário, fica mais fácil manter um planejamento ordenado que contribua para uma transformação urbana qualificada e sustentável.

Aliás, a sustentabilidade também é um aspecto importante e que pode ser otimizado com a tecnologia. Assim, em qualquer iniciativa é possível manter uma atuação focada no desenvolvimento sustentável, ou seja, uma união equilibrada entre o ambiental, social e econômico. 

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