Índice de prosperidade urbana: 5 fatores a considerar para investir

O investimento imobiliário em áreas urbanas deve considerar uma série de fatores. Como forma de direcionar tomadores de decisão a identificar as áreas que possuem mais potencial de desenvolvimento imobiliário, é possível fazer uso de informações geradas pelo índice de prosperidade urbana. 

No Índice de Prosperidade da Cidade”lançado pela ONU por exemplo, a organização disponibiliza o Índice de Prosperidade da Cidade (CPI) como uma ferramenta para medir o progresso nos municípios mundo afora. 

Por meio dele, profissionais que atuam em fundos de investimento, incorporadoras e empresas do setor também podem obter mais informações para identificar as melhores oportunidades de investimento ao mesmo tempo que contribuem para o desenvolvimento urbano de forma inteligente e sustentável. 

O Indicador disponível no relatório mensura o desempenho de cada município em cinco diferentes áreas, consideradas pela ONU essenciais para o desenvolvimento, sendo elas:

 

  • Produtividade;
  • Infraestrutura;
  • Igualdade;
  • Qualidade de vida;
  • Sustentabilidade ambiental.

Esses 5 fatores listados acima podem ser utilizados como direcionadores para que as empresas do setor imobiliário invistam em áreas, bairros e regiões onde há potencial construtivo de acordo com o índice de prosperidade urbana. 

Saiba mais! 

A ocupação das cidades e sua relevância para o índice  de prosperidade urbana

Ao falarmos sobre a prosperidade urbana, é importante ressaltar a importância que o êxodo rural teve nesse desenvolvimento das cidades. Afinal, até 2014,  apenas 54% da população mundial residia em áreas urbanas. Esse número, porém, vem se transformando a cada dia, com crescimento exponencial de novas pessoas habitando as cidades. 

A previsão é de que esse movimento de urbanização continue atingindo quase 70% até o ano de 2050, segundo pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU). 

Já no Brasil, o percentual de pessoas que residem nas cidades já é muito maior. Para se ter uma ideia, o Censo realizado em 2010 já indicava que 83% da população reside nas cidades. 

O fato é que essa transformação das cidades e da maneira como a população as habita gera uma série de desafios urbanos para que o crescimento ocorra de maneira ordenada e sustentável, tanto para o meio ambiente quanto para a qualidade de vida dos seus habitantes. 

Nesse sentido, é necessário que as cidades das próximas décadas, e do século XXI como um todo, deixem de ser apenas ocupadas para que passem a ser planejadas e construídas de acordo com as necessidades da população e do seu desenvolvimento. 

Conforme a ONU-Habitat destacou no relatório “Índice de Prosperidade da Cidade”, as cidades do século 21 devem:

  • Reduzir os riscos de desastres e vulnerabilidades para os mais pobres e construir a resistência às forças adversas da natureza;
  • Criar harmonia entre as cinco dimensões de prosperidade e aumentar as perspectivas para um futuro melhor;
  • Estimular a criação de emprego local, promover a diversidade social, manter um ambiente sustentável e reconhecer a importância dos espaços públicos;
  • Participar da mudança de funções de perfil urbano e proporcionar o desenvolvimento social, político e econômico com condições de prosperidade.

Assim, ao ressaltarmos os 5 fatores (produtividade, infraestrutura, igualdade, qualidade de vida e sustentabilidade ambiental) que devem ser considerados ao investir em determinadas áreas,  torna-se cada vez mais essencial utilizar a tecnologia como aliada. 

É por meio da criação de novas soluções, do uso de dados e do acesso à eles  que as cidades do século XXI poderão se tornar prósperas, organizadas, produtivas, igualitárias e sustentáveis para seus habitantes. 

O uso da tecnologia como aliada no desenvolvimento urbano

O desenvolvimento tecnológico tem proporcionado que o setor de construção civil seja, particularmente, uma das áreas que mais têm se beneficiado  nos últimos anos. Isso porque, é por meio de novas empresas, soluções, ferramentas e plataformas que a construção civil vem transformando a sua maneira de planejar e construir.

O uso da tecnologia de Big Data Analytics e Inteligência Artificial como aliada para desvendar o índice de prosperidade urbana, por exemplo, pode ser visto ao investir em ferramentas inteligentes que permitem, por exemplo, por meio dos dados,  obter uma visão 360º do mercado e compreender como determinada área tem mais ou menos potencial construtivo, de investimento e, consequentemente, de desenvolvimento urbano. 

É por meio do uso de algoritmos e dados estruturados que as empresas mais inovadoras do mercado estão contribuindo não apenas para o seu próprio crescimento, como também para o desenvolvimento inteligente e sustentável das cidades que atuam. 

Para entender melhor como dados estruturados podem entregar análises precisas sobres estes aspectos, é importante contar com uma solução tecnológica que seja capaz de processar todos os dados gerados em todas as camadas que compõem uma cidade. 

Em São Paulo, por exemplo, hoje já são mais de  3,5 milhões de lotes na cidade. Por meio de uma plataforma inteligente para o mercado imobiliário, como a DataLand, é possível processar esses milhões de lotes em centenas de dimensões, transformar o plano diretor em algoritmos para rápido acesso aos parâmetros de uso do solo, além de informações a respeito do desenvolvimento socioeconômico, da mobilidade, da ocupação atual e futura e dos valores de venda dos imóveis.

Inovadoras e solucionadoras, as Construtechs tornam-se as grandes aliadas das empresas do setor imobiliário e construção civil por utilizarem tecnologia própria para coletar, processar, tratar e fornecer insights e informações que possibilitam a tomada de decisão. 

Ou seja, ao processar os mais de 3,5 milhões de lotes de uma megalópole como São Paulo, as Construtechs fornecem informações para auxiliar os tomadores de decisão a identificar as áreas com maior potencial de desenvolvimento e prosperidade urbana.  

Por meio de uma análise integrada e comparativa de performance de lugares urbanos ao longo do tempo, a tecnologia hoje já permite avaliar as respectivas dinâmicas urbano-imobiliárias, criar cenários e definir índices de prosperidade urbana e riscos para cada microrregião da cidade, auxiliando no processo de tomada de decisão, mitigando riscos e definindo tendências com processos totalmente Data Driven.

Tendo esses 5 fatores mapeados, além do uso da tecnologia para fornecer tais informações, certamente será muito mais eficaz que os profissionais do setor saibam o que considerar ao escolher seus investimentos imobiliários. 

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