A inteligência geográfica envolve o uso de Big Data combinada com uma análise de mercado estratégica. A junção de diferentes dados sobre uma localização específica fornece conhecimento que pode transformar as decisões na incorporação imobiliária.
Muito além de obter dados sobre uma determinada região, a inteligência geográfica consiste, acima de tudo, em uma avaliação aprofundada e específica de um local para determinar padrões, perfis e estabelecer parâmetros para decisões de mercado.
Atualmente existem ferramentas que facilitam esse estudo tão essencial para a compra e venda de áreas e imóveis, garantindo a granularidade dos dados para possibilitar decisões mais acertadas e mitigar os erros comuns nesse processo complexo.
Neste post, saiba como funciona a inteligência geográfica, quais as suas principais aplicações no mercado imobiliário e a melhor forma de utilizá-la.
Entenda como ela pode ser usada estrategicamente na tomada de decisões da sua empresa e potencializar os investimentos imobiliários. Confira!
Como funciona essa estratégia?
A inteligência geográfica pode ser aplicada em diversos aspectos como no planejamento, no marketing ou na logística.
Por exemplo, escolher uma área estratégica para construir um empreendimento pode ser determinante para o sucesso do investimento ao atingir um público específico com perfil e potencial para a compra deste produto.
E o conhecimento geográfico não difere em relação a logística. Para uma empresa que precisa de um centro de distribuição, por exemplo, é essencial que tenha uma boa localização, afinal, compromete toda a operação. A localização adequada pode reduzir custos e melhorar processos internos, garantindo eficiência na produção.
Com a inteligência geográfica é possível explorar e potencializar empreendimentos em determinada região e quanto mais granular forem os dados, melhor será a avaliação. Isso porque a especificidade permite enxergar aspectos que podem impactar a decisão como o comportamento dos consumidores do local.
Por exemplo, uma pesquisa realizada com moradores de São Paulo e do Rio de Janeiro, no período pandêmico, revelou que
Um dado como esse pode impactar na abertura de novos negócios em determinados bairros.
No entanto, vale ressaltar o quanto a granularidade é necessária para as decisões: pensando nos dados da pesquisa citada acima, a resposta dos entrevistados certamente terá variações em cada região da cidade e considerar isso é fundamental na hora de usar qualquer dado em uma avaliação imobiliária.
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5 usos de inteligência geográfica para estudo do mercado imobiliário
A inteligência geográfica pode ser aplicada em diversas ocasiões no mercado imobiliário, mas é justamente o cruzamento de diferentes dados que tornam a informação mais valiosa e precisa.
A seguir, vamos entender alguns usos da inteligência geográfica no estudo de viabilidade e potencial construtivo:
1. Previsibilidade da área geográfica
Permite identificar o perfil atual da área, assim como as perspectivas e tendências para os próximos anos.
Através da análise do local pode ter uma previsão mais clara sobre qual perfil de empreendimento tem mais possibilidade de prospectar de acordo com características sociais e econômicas, o que nos leva ao segundo tópico.
2. Conhecimento do perfil socioeconômico
Informações como o gênero, a faixa etária e estado civil das pessoas que vivem na região podem ajudar a direcionar o perfil dos imóveis que irão atingir este público.
Além de informações básicas, detalhes como hobbies, hábitos de consumo, planos, entre outros aspectos podem ajudar a mapear um padrão mais específico do perfil e atender diferentes demandas.
3. Entendimento da ocupação atual e futura
A inteligência geográfica oferece o conhecimento das ocupações atuais, presença do público-alvo, assim como da concorrência.
Uma ferramenta eficiente permite, ainda, o entendimento da ocupação futura, maximizando a previsibilidade da região.
4. Dinâmica e mobilidade da região
Diversos fatores podem influenciar a dinâmica da cidade, como a presença de transporte público e se as pessoas na região possuem carros.
Parques, praças e demais áreas verdes também podem alterar o comportamento e a perspectiva dos moradores.
As constantes mudanças ao longo dos anos devem ser consideradas nas análises de dados, por isso, optar por ferramentas que oferecem informações atualizadas é fundamental.
5. Informações legais e restritivas
Além dos usos acima, a inteligência geográfica pode ser usada para agrupar as principais regras e restrições de uma área.
Cada região possui uma legislação específica ao nível municipal, estadual e federal. Mapear o que é permitido em cada área em um único lugar pode facilitar o estudo e a tomada de decisões.
Como usar Inteligência Geográfica na tomada de decisões de incorporação imobiliária?
A inteligência geográfica é uma forma de conectar a cidade com todos os aspectos que a transformam diariamente. Assim, a melhor forma de utilizá-la na incorporação imobiliária é com dados atualizados e granulares.
A granularidade, ou seja, a visualização de uma área em partes pequenas, permite obter uma avaliação mais específica e escolher um investimento que faça mais sentido para o espaço, para a sociedade e para a própria empresa.
Em posse de dados e informações granulares, a incorporação imobiliária pode reduzir os riscos e apostar em empreendimentos oportunos.
Através da inteligência geográfica, a incorporação imobiliária pode avaliar e escolher terrenos para compra e venda ou definir o objetivo de cada projeto com muito mais precisão. Tal recurso pode potencializar os lucros e reduzir os riscos em cada investimento.
O processo de escolha de um novo terreno é longo e complexo. Exige negociações, pesquisas e estudos que irão determinar se o terreno é ou não adequado aos propósitos da empresa.
Por isso, contar com informações relevantes, como as proporcionadas pela inteligência geográfica, é essencial para facilitar e agilizar a tomada de decisões.
Veja também : 5 passos: como gerar inteligência para o mercado imobiliário com Big Data e IA
Como implementar a Inteligência Geográfica no seu negócio?
Para implementar a inteligência geográfica é preciso uma ferramenta que permita a coleta e armazenamento de dados constante.
Com isso, é possível utilizar a inteligência artificial e a Data Science para criar algoritmos que são capazes de organizar os dados e transformá-los em informação visual e intuitiva através de mapas, relatórios e opções diversas de filtros e buscas.
Ao processar e cruzar diferentes dados é possível obter informações valiosas para a incorporação e venda de imóveis.
Com acesso a dados como perfil socioeconômico dos moradores de uma região, bem como as restrições e regras da legislação municipal, definir qual empreendimento adequado para o local vira um processo simplificado e ágil.
Isso é possível com o uso de ferramentas como a DataLand, que processa diversas camadas de dados para possibilitar a melhor tomada de decisões na sua empresa. Confira mais sobre a ferramenta a seguir e entenda como ela pode ser útil para você.
Conheça a DataLand e seu uso para inteligência geográfica
A DataLand é uma plataforma que oferece soluções voltadas para toda a jornada do desenvolvimento imobiliário.
Através de Data Science antecipamos o crescimento inteligente e sustentável das cidades para potencializarmos a performance de investidores e incorporadores na utilização e qualificação de espaços urbanos.
Processamos os quase 3,5 milhões de lotes do município de São Paulo em centenas de dimensões com o objetivo de impulsionar os nossos clientes a tomarem as melhores decisões e oferecer maior qualidade de vida e bem-estar aos moradores.
Através do conhecimento da área de Urban Data Science combinamos os dados das cidades trazendo aos clientes insights exclusivos DataLand. Entre os dados processados estão informações como:
A plataforma da DataLand é dividida em diferentes módulos como o DataLand Urban, que reúne todas as informações urbanas em um único lugar trazendo agilidade e precisão no dia a dia da incorporação.
Para tomar as melhores decisões, proporcionamos o entendimento do entorno em algumas dimensões como restrições e pontos de atenção, mobilidade, ocupação atual e futura e perfil socioeconômico.
Além de transformarmos o plano diretor, as operações urbanas e os incentivos em algoritmos, trazendo de forma rápida os principais parâmetros de ocupação, também processamos mais de 300 camadas de dados para rápida visualização.
Para melhor entendimento do entorno dividimos a Ocupação Atual, em Residencial e Comercial, nesta destacamos: escola, hospital, supermercado, entre outros. Na ocupação futura em parceria com a Órulo apresentamos os empreendimentos em lançamento, em construção e remanescentes.
Para completar o uso da inteligência geográfica, temos o DataLand Finder que busca áreas em localidades estratégicas através de algoritmos. Com o intuito de aproximar vendedores e compradores, a plataforma busca atrair proprietários de ativos mobiliários e proporcionar a movimentação do mercado.
Em questão de minutos é possível localizar áreas de interesse, visualizar um mapa com regiões em potencial, além de consultar cards práticos com as principais informações que irão agilizar as negociações. Tudo em uma única ferramenta.
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