Como revolucionar o planejamento de cidades com o uso de tecnologias atuais?

O planejamento das cidades não pode mais ser pensado sem a inclusão das novas tecnologias. Ao refletirmos sobre como as cidades foram construídas e como elas serão desenvolvidas no futuro, a revolução que as tecnologias podem promover fica evidente.

Para discutir essas mudanças, a DataLand reuniu diversos especialistas no evento Urban Future para falar sobre tecnologias já aplicadas, os resultados obtidos e o que podemos aprender para pensar o planejamento de cidades no futuro

Neste post trouxemos os principais insights do evento. Confira!

 

A tecnologia como ferramenta de transformação das cidades

No mundo atual temos uma grande geração de dados: a cada instante temos novas informações surgindo e a medida que elas são analisadas e processadas, podem aumentar também a capacidade para tomar as melhores decisões. 

“A tecnologia permeia diversas atividades na nossa vida, inclusive das cidades, proporcionando uma conectividade única. Com os algoritmos é possível transformar os dados em alternativas, previsibilidade e tendência,” afirma Laércio Cosentino, sócio fundador, GHT4 | Presidente do Conselho, TOTVS.

Existem algoritmos que atuam em áreas distintas e podem ser de grande influência para o planejamento de cidades. Um exemplo são os algoritmos que fazem um sequenciamento genético humano que garantem uma medicina personalizada. 

Isso se relaciona com a cidade quando torna possível definir os empreendimentos de saúde necessários para cada região de acordo com o perfil da saúde dos moradores, sejam doenças, condições atuais ou previsões. 

A tecnologia colabora para trazer um perfil dinâmico para as cidades. Por isso, hierarquizar, conectar e analisar os dados das cidades é essencial, visto que quando temos dados estruturados é possível utilizar algoritmos e inteligência artificial para possibilitar a criação de tendências de grupos. 

“A capacidade de ter a informação em tempo real é o que causará toda a transformação”, destaca o fundador da TOTVS.

Laércio pontua ainda que empresas como a DataLand não apenas facilitam o trabalho no mercado imobiliário e da construção civil, mas também poupam tempo e garantem agilidade na definição de novos empreendimentos, que estarão cada vez mais alinhados com o planejamento de cidades que precisamos no futuro. 

Outro aspecto diz respeito à gestão e ao comando de processos da cidade utilizando dados, como é feito com a iluminação pública em Belo Horizonte, exemplo apresentado por Myriam Tschiptschin, Gerente de Smart Cities do CTE, que destaca o quanto o uso da tecnologia deve estar alinhada com soluções low tech

Desdobramentos do plano diretor com a proibição de muros, por exemplo, são ações importantes que não necessariamente permeiam a tecnologia, mas importam para a mobilidade ativa das cidades.

“Algumas tendências urbanas foram reforçadas neste período de pandemia, o que trouxe um reflexo da forma como ocupamos os nossos espaços. A questão de viver em equilíbrio com a natureza, o quanto as nossas cidades estão aptas às transformações, os aspectos da saúde e de bem-estar para grupos prioritários e a colaboração entre diversos setores e classes sociais são alguns objetivos relevantes. A tecnologia digital, contudo, é transversal e perpassa todas essas tendências”, explica  Myriam Tschiptschin.

Veja também: Tecnologia aplicada a análise de terrenos e o segredo para potencialização das ocupações urbanas em 2 cases

 

Os algoritmos no planejamento de cidades

Uma aplicação clara de como os algoritmos podem facilitar a rotina das pessoas na cidade é a evolução do Google Maps, como explica Newton Neto, Diretor Parcerias Latam, do Google. 

Criado para ser uma representação digital do mundo, a ferramenta foi se personalizando e melhorando com base nas necessidades do público e das cidades.

“Hoje, no Google Maps é possível ver as rotas por diversas modalidades como ônibus, carro, bicicleta ou a pé. Se você busca por um restaurante no Google Maps, por exemplo, é possível saber se ele está cheio e qual a sua capacidade, tudo pensando para que o usuário tenha informações para a melhor tomada de decisões”, explica o diretor do Google.

Uma preocupação atual para o planejamento de cidades é identificar se as escolhas tomadas são sustentáveis. Com isso, o Google Maps possibilita informações novas e úteis como a emissão de carbono, detalhamento de onde plantar mais árvores para melhorar o ar ou o potencial de instalação de energia solar em determinado bairro. 

Ao reconhecer que parte da população não tem endereço fixo e as dificuldades que isso implica na vida das pessoas, surgiu o projeto de endereços digitais, em São Paulo, com mapeamento de propriedades rurais. 

O projeto pretende expandir para a inclusão digital das favelas do Brasil. O objetivo é entender a real situação das moradias e prover as melhores ferramentas para o planejamento de cidades.

Leia também: Indicadores demográficos DataLand: descubra a densidade e aspectos de idade e gênero das quadras de SP

 

A atuação da DataLand na transformação do mercado imobiliário

Quem também se preocupa em estruturar os dados para garantir informações úteis para cidades inteligentes é a DataLand, que processa os mais de 3,5 milhões de lotes da cidade de São Paulo cruzando dados públicos e de parceiros para possibilitar uma leitura coerente para o mercado imobiliário.

“A tecnologia é um veículo para trazer resposta a uma série de perguntas, portanto, se queremos ter insights precisamos desse veículo e de um meio para coletar os dados. Existem várias fontes de dados e formas de obtê-los, mas em primeiro nível ele é cru: saber como lidar com esses dados e a melhor forma de cruzá-los é o primeiro passo que realizamos na DataLand”, destaca Leonardo Artiero, CTO da Dataland.

As informações geradas vão servir de insumo para novos cruzamentos, portanto, saber cruzar essas informações exige conhecimento de mercado para entender as dificuldades e os problemas reais. Com isso, é possível especializar as informações para serem entendidas e consumidas por pessoas na ponta.

E para saber como a DataLand pode ajudar sua empresa, entre em contato com nossos especialistas!

 

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